
INTRODUÇÃO
Um universo de inspirações nos comove quando o assunto è a formação do povo brasileiro... Desde que surgem destemidos senhores que avistam do mar um turbilhão verde com milhares de nativos... A terra a vista, um paraíso natural. A chegada do europeu trouxe um emaranhado histórico de acontecimentos, pois nesse chão as peles foram se intensificando, os traços se misturando e bem mais que raça, surge o povo brasileiro de cores, costumes, e sotaques mil. Se o estrangeiro tem 50 tons de cinza, o carnaval apresenta 50 tons de Brasil... Uma viagem reluzente, uma homenagem ao povo brasileiro. A humanidade se assemelha ao criador, que criou seres diferenciados, já para provar que não tem diferença perante a razão de viver. Temos que amar e respeitar um ao outro, pois alguns seres humanos entendem que as rosas têm cores diferentes, más todas são flores. Assim se faz a luz do criador em nosso sagrado chão: Somos iguais. Pois coração bate do mesmo jeito, independente da pele. E hoje coração bate em ritmo de samba, e a FOLHA VERDE traz a MISCIGENAÇÃO! Nessa paleta de cores que o poeta refletiu... Surge a miscigenada festa da igualdade, nessa aquarela chamada BRASIL!
NOSSA TERRA... UM MITO BRANQUINEGRÍNDIO
A passarela se transforma numa palheta de cores em divinos tons, os tons da felicidade, emergem o brilho da igualdade... a nossa pátria, traz a identidade dessas pátrias: o nordestino, o camponês, o caipira, o operário, a mãe de santo, o caboclo, o estudante, e outros... observamos que eles têm traços tão diferentes entre si... quantas cores de pele! quantas diferenças! trazem-nos a imagem de uma terra... um povo... que nação seria essa?
Terra...
Terra de encantos, segredos e magia, natureza tão esplêndida abençoada e talhada pelo criador,
Eram milhares de índios nas matas, nas grandes florestas, a pele vermelha, morena queimada, dançava no eldorado tupinambá a luz de jaci... chegam bravos senhores da pele branca, trazendo a ambição no olhar, e no anseio o grito “terra á vista!” se mistura ao som dos maracás... o branco e o índio faz surgir uma nação... o catolicismo trouxe suas tradições, nos emaranhados penachos nas cabeças e pinturas tupinambás, as roupas europeias, em nossa fauna traziam o visual do país caboclo... que da natureza tão sutil... de vera cruz nossa terra se chama: brasil!
E o tempo passou, chegam os tumbeiros de além-mar, seres humanos do congo, Nigéria, angola, e outros países da África. era o ser que chorou em viagem tão cruel, rezavam para o mar, e pediam aos céus, a sagrada liberdade... eram seres de pele escura, que não se feria ao sol, e brilhava a luz da lua, a pele preta, recebe o olhar do tom, os seres de raça negra, por anos escravizados.
Mas deus é um só, a mesma raça que escravizou, se misturou, nasce seres da mais nova raça; a raça mulata, a raça crioula, trouxe a cultura do gingado, da dança, do batuque, da magia, e do culto aos orixás. aos poucos o país estava com essa mistura tão sutil. o mesmo da pele preta achou nos manguezais o indígena e surge o mameluco.
Logo assim nosso chão recebe a terra miscigenada, um mito chamado brasil, uma gente tão misturada. os costumes se misturam, formando a nossa gente, nosso povo.
O MELHOR DA MISCIGENAÇÃO... A FORÇA, E VONTADE DE VENCER!
Quando a corte portuguesa voltou para Portugal levando as riquezas do nosso chão, em plena crise, o maior braço da nação foi o povo.
O branco da roça fez surgir a matriz crioula, com a base agrícola, e a riqueza da nossa terra. a matriz crioula fez o país ser a estrela do mundo, com a empresa açucareira, os trabalhos do engenho, assim como ouro e café, rendiam ao país lucros para os cofres nacionais. o índio com a magia cultural do artesanato, a beleza marajoara, fazia florescer fortes olhares de cobiça internacional. surge a classe operária. independente das surpresas do sistema, o povo brasileiro não desiste de sonhar. mesmo com a interferência do estrangeiro em nosso chão. o melhor do brasil é o brasileiro
A AQUARELA DE CORES... NOS 50 TONS DE BRASIL... MIL PELES... MILHARES DE PESSOAS E UM SÓ ORGULHO: SER BRASILEIRO!
Nesse arsenal de tons de peles, nessa terra tem de tudo, branco do beiço de negro, negro do nariz fino, Índio com traços branco, e assim por diante. somos tudo isso: somos nagô, yorubas, congos, Gegê, edemôs, e outros mais... a raça negra somos tupinambás, tupiniquins, marajoaras, guaranis, guaianases, e outros mais... a raça indígena somos portugueses, alemães, poloneses, italianos, espanhóis, entre os ambiciosos, mais aqui aqueles que ficaram esqueceram as diferenças e ajudou formar essa nação. a raça branca. hoje nos braços da igualdade, o samba faz a felicidade, dessa terra tão miscigenada, a passarela está de certa forma pintada, com as cores do carnaval, na avenida, o samba uni todos os povos sem discriminação. somos oriundos de vários povos, nossos ancestrais, formaram esse verdadeiro mito, chamado brasil! hoje irradiados de poesia, a folha verde anuncia, que as nações dessa terra vão passar, os tons se misturam numa euforia sem igual. abraçando todas as cores as peles se unem o coração que bate no compasso do surdo, no miscigenado carnaval!
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