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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
S.R.C.E.S. IRACEMA MEU GRANDE AMOR - CARNAVAL 2020
Enredo: Sou Iracema, sou brasileiro, vou festejar!

O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

1° Setor - "FESTA Á VISTA QUANDO O PORTUGUÊS VESTIU A FANTASIA MO CORDÃO DE CABRAL E CAMINHA.

O mar foi ficando para trás.

Uma sirene tocou e se ouve um grito "passarela à vista!" O Brasil desfilava pelos olhos dos europeus.

Chamaram de anjos os papagaios falantes e coloridos que os receberam. Os filhos de Portugal, sob o comando de Pedro Alvares Cabral, ao melhor estilo Zé Pereira, desembarcavam em terras baianas.

Seo "Caminha" tudo via e registrou, fez de tudo que assombrava um enredo de encanto e loucura Sim, "Caminha" foi nosso primeiro carnavalesco e enredista! A carta do "descobrimento" que nos diga.

O delírio carnavalesco lusitano começou e não parava Fez-se a festa do "descobrimento", um abre alas para impactar os nativos e emoldurar a memória nacional Esticaram o couro do gato e miau o índio pegou o apito e despiu a seriedade de Cabral.

Pouco a pouco, a taba e a oca viraram um imenso ateliê ou barracão. O Divino foi tecido em fantasia, o Cirio esticou-se num cordão. Lá foi a Virgem de Nazaré na Berlinda e a fé seguindo de pé no chão.

Assim iniciou a festança feito um cordão caricato e desde 1500 é lei: ninguém pode e vai ficar parados.

2° Setor "BLOCO DO TUDO PODE" A FÉ DO NEGRO, DO BRANCO, DO RICO E DO POBRE!

Anos após a chegada portuguesa o cordão festivo e evoluiu e fez um bloco de beleza. Muita gente foi aportando, rico e pobre nesse Bloco do Tudo Pode! Era dia ou era noite, quando veio lá da África ritos e festas de grandeza. Grandeza de um povo magnificamente negro. Oxalá deu as mãos à cristandade e o nosso Senhor do Bonfim ganhou nova identidade. Girando e cantando, as baianas com seus turbantes e panos da costa, com suas ervas e colares, vão lavando as escadarias com as mais cristalinas águas de Oxalá: águas de felicidade.

Exue Bababá Oxalá! Amém!

Mas tem festa no mar também. Reunindo a crença portuguesa com a crença africana, dia 02 de fevereiro passou a se comemorar com a santa. Santa Senhora dos Navegantes, em lorubá, mamãe lemanjá. Agradecimentos e pedidos flutuantes, uma procissão de barcos que se perdem na linha do horizonte Alfazema, fitas, espelhos e velas unidas por mãos calejadas daqueles que sobrevivem das riquezas vindas das águas salgadas. Amém!! Odo Yȧ Yemanjá!!

Se o bloco da folia portuguesa já desfila, mais gente pode chegar. Da mistura das raças brejeiras, nos interiores das ribeiras, surge também a ala dos caipiras. O céu de bandeiras coloridas, o fogo da alegria arde no chão e a fogueira avança... Avança pelo sertão. Vestido de chita que roda, balão que ascende e afirma mais uma alegoria de ilusão. Salve São Pedro, Santo António e São João!

Arre! Anarrié!

3° Setor O CORSO NATIVO E A ESCOLA DE SAMBA NACIONAL! CANHEM BABA! CANHEM BABA! CUM CUM! O QUE FIZEMOS? UM CARNAVAL!

Mal sabiam os lusitanos que navegando e navegando, chegando aqui no Brasil, criariam um bloco ali em 22 de abril. Juntou-se europeu, africano e caipira, mas faltava ainda exaltar a nossa raiz nativa.

Desfilando feito um corso, o povo vermelho-tupi, juntou seu rubro amor com o verde dos Parintintins. Costurou-se de tudo um pouco: o bumba meu boi maranhense, os tambores e penas indígenas. Foi se enchendo um boi de pano. Na testa um coração ou uma estrela, Garantido e Caprichoso, tomaram conta da floresta e todo mês de junho a ilha parintinense explode em festa. E esse corso foi crescendo, de gente e alegoria. Como uma enorme escola de samba, atenções, mais e mais atraia. Chegaram mais europeus, agora imigrantes sonhadores e de Norte a Sul espalharam seus costumes e suas cores. Louvados sejam os divinos açorianos que espalharam suas raízes em forma de fita colorida por nossos torrões interioranos. Na Amazônia manauara de Rudá e de Jaci, as árvores de raízes coloridas fazem parte da dança-do-tipiti.

Os alemães foram se achegando, bebericando tanta cerveja que criaram uma ala a parte, Oktoberfest e quanta surpresa até o Rei Momo bebeu sem parar até a quarta-feira..

Cinzas e folia se uniram e o carnaval se estabeleceu. O Galo da Madrugada cantou no Capiberibe, o frevo pelas ladeiras de Olinda desceu, imperial ou elefante, rural ou virado, o maracatu veio em um cortejo todo enfeitado. Os bonecos gigantes se balançavam por sobre as ruas de pedra. Aqui e acolá surgiam pierrôs e colombinas.... Essa só queria folia, e o primeiro só sabia chorar. Pobre do Pierrô apaixonado, abandonado e infeliz por aquela que preferiu um arlequim.

O Brasil estava em desfile, como jamais imaginou "seo" Caminha, nosso primeiro enredista nessa loucura geral. O que se plantou deu, cunhem babá cunhem babá cum cum... Não fomos catequizados, fizemos foi carnaval! Afinal, antes de nos acharem de verdade, amigos europeus, o brasileiro já havia descoberto o que era a felicidade!

 


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