::.. CARNAVAL 2020 - S.R.C.E.S. IRACEMA MEU GRANDE AMOR................................
FICHA TÉCNICA
Data:  22/02/2020
Ordem de entrada:  8
Enredo:  Sou Iracema, sou brasileiro, vou festejar!
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  4
Classificação:  11º
Pontuação Total:  162,2
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Nova pagina 2
COMPOSITORES: 


meu Brasil, lugar feliz nunca se viu
Nossa folia se juntou a Portugal
surgindo assim um grande carnaval
Alegorias vieram pelo mar
E a fantasia o índio criou
Ao som do forte ecoou, no toque do tambor
E o negro com sua crença resistiu 
E um novo lar aqui surgiu

Pra lavagem do Bonfim eu vou
salvador...
Tem festança no mar
Jogo flores pra Iemanjá


Vem pular fogueira
Viva são João
No coração da floresta... Parintins
Eu vou de norte a sul festejar o meu país
é carnaval hoje vou vestir fantasia
E vou mostrar pro mundo inteiro
Que tenho orgulho de ser brasileiro
 
Levanta a poeira e faz o chão tremer
Iracema minha vida é você
Sou brasileiro e vou festejar
Deixa a tristeza pra lá.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

1° Setor - "FESTA Á VISTA QUANDO O PORTUGUÊS VESTIU A FANTASIA MO CORDÃO DE CABRAL E CAMINHA.

O mar foi ficando para trás.

Uma sirene tocou e se ouve um grito "passarela à vista!" O Brasil desfilava pelos olhos dos europeus.

Chamaram de anjos os papagaios falantes e coloridos que os receberam. Os filhos de Portugal, sob o comando de Pedro Alvares Cabral, ao melhor estilo Zé Pereira, desembarcavam em terras baianas.

Seo "Caminha" tudo via e registrou, fez de tudo que assombrava um enredo de encanto e loucura Sim, "Caminha" foi nosso primeiro carnavalesco e enredista! A carta do "descobrimento" que nos diga.

O delírio carnavalesco lusitano começou e não parava Fez-se a festa do "descobrimento", um abre alas para impactar os nativos e emoldurar a memória nacional Esticaram o couro do gato e miau o índio pegou o apito e despiu a seriedade de Cabral.

Pouco a pouco, a taba e a oca viraram um imenso ateliê ou barracão. O Divino foi tecido em fantasia, o Cirio esticou-se num cordão. Lá foi a Virgem de Nazaré na Berlinda e a fé seguindo de pé no chão.

Assim iniciou a festança feito um cordão caricato e desde 1500 é lei: ninguém pode e vai ficar parados.

2° Setor "BLOCO DO TUDO PODE" A FÉ DO NEGRO, DO BRANCO, DO RICO E DO POBRE!

Anos após a chegada portuguesa o cordão festivo e evoluiu e fez um bloco de beleza. Muita gente foi aportando, rico e pobre nesse Bloco do Tudo Pode! Era dia ou era noite, quando veio lá da África ritos e festas de grandeza. Grandeza de um povo magnificamente negro. Oxalá deu as mãos à cristandade e o nosso Senhor do Bonfim ganhou nova identidade. Girando e cantando, as baianas com seus turbantes e panos da costa, com suas ervas e colares, vão lavando as escadarias com as mais cristalinas águas de Oxalá: águas de felicidade.

Exue Bababá Oxalá! Amém!

Mas tem festa no mar também. Reunindo a crença portuguesa com a crença africana, dia 02 de fevereiro passou a se comemorar com a santa. Santa Senhora dos Navegantes, em lorubá, mamãe lemanjá. Agradecimentos e pedidos flutuantes, uma procissão de barcos que se perdem na linha do horizonte Alfazema, fitas, espelhos e velas unidas por mãos calejadas daqueles que sobrevivem das riquezas vindas das águas salgadas. Amém!! Odo Yȧ Yemanjá!!

Se o bloco da folia portuguesa já desfila, mais gente pode chegar. Da mistura das raças brejeiras, nos interiores das ribeiras, surge também a ala dos caipiras. O céu de bandeiras coloridas, o fogo da alegria arde no chão e a fogueira avança... Avança pelo sertão. Vestido de chita que roda, balão que ascende e afirma mais uma alegoria de ilusão. Salve São Pedro, Santo António e São João!

Arre! Anarrié!

3° Setor O CORSO NATIVO E A ESCOLA DE SAMBA NACIONAL! CANHEM BABA! CANHEM BABA! CUM CUM! O QUE FIZEMOS? UM CARNAVAL!

Mal sabiam os lusitanos que navegando e navegando, chegando aqui no Brasil, criariam um bloco ali em 22 de abril. Juntou-se europeu, africano e caipira, mas faltava ainda exaltar a nossa raiz nativa.

Desfilando feito um corso, o povo vermelho-tupi, juntou seu rubro amor com o verde dos Parintintins. Costurou-se de tudo um pouco: o bumba meu boi maranhense, os tambores e penas indígenas. Foi se enchendo um boi de pano. Na testa um coração ou uma estrela, Garantido e Caprichoso, tomaram conta da floresta e todo mês de junho a ilha parintinense explode em festa. E esse corso foi crescendo, de gente e alegoria. Como uma enorme escola de samba, atenções, mais e mais atraia. Chegaram mais europeus, agora imigrantes sonhadores e de Norte a Sul espalharam seus costumes e suas cores. Louvados sejam os divinos açorianos que espalharam suas raízes em forma de fita colorida por nossos torrões interioranos. Na Amazônia manauara de Rudá e de Jaci, as árvores de raízes coloridas fazem parte da dança-do-tipiti.

Os alemães foram se achegando, bebericando tanta cerveja que criaram uma ala a parte, Oktoberfest e quanta surpresa até o Rei Momo bebeu sem parar até a quarta-feira..

Cinzas e folia se uniram e o carnaval se estabeleceu. O Galo da Madrugada cantou no Capiberibe, o frevo pelas ladeiras de Olinda desceu, imperial ou elefante, rural ou virado, o maracatu veio em um cortejo todo enfeitado. Os bonecos gigantes se balançavam por sobre as ruas de pedra. Aqui e acolá surgiam pierrôs e colombinas.... Essa só queria folia, e o primeiro só sabia chorar. Pobre do Pierrô apaixonado, abandonado e infeliz por aquela que preferiu um arlequim.

O Brasil estava em desfile, como jamais imaginou "seo" Caminha, nosso primeiro enredista nessa loucura geral. O que se plantou deu, cunhem babá cunhem babá cum cum... Não fomos catequizados, fizemos foi carnaval! Afinal, antes de nos acharem de verdade, amigos europeus, o brasileiro já havia descoberto o que era a felicidade!

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



MAIS INFORMAÇÕES SOBRE S.R.C.E.S. IRACEMA MEU GRANDE AMOR
HISTÓRIA | CARNAVAIS | HINO | CURIOSIDADES

 


:: SASP - SOCIEDADE DOS AMANTES DO SAMBA PAULISTA ::
WWW.CARNAVALPAULISTANO.COM.BR
SASP - UMA ENTIDADE COM DIFERENCIAL !!

Copyright ©2000-2024 | Todos os Direitos Reservados