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Mano Décio vinha todos os anos do Rio de Janeiro para ajudar o sobrinho Osvaldo
Vilaça a armar um enredo. Com Mano Décio vem o figurinista Álvaro Ribeiro.
Desde 1952, com o nome de Unidos de Vila Santa Isabel a escola participa do
carnaval paulistano.
     
A Acadêmicos do Tatuapé contribuiu muito para a divulgação do samba em São
Paulo, armando rodas de samba na Praça da Sé, sua bateria era muito respeitada
e acompanhava bem os sambas que Mano Décio cifrava em sua viola que tinha
quatro cordas a menos para ficar mais próxima do efeito de percussão.
     
Em 1964 Osvaldo Vilaça, o Mala, junto com outros dissidentes da antiga Escola de
      Samba Unidos de Vila Santa Isabel, fundou a escola, que já pertenceu ao
      grupo de elite das escolas de samba paulistanas. Foi por duas vezes
      (1969/1970) terceira colocada no desfile do Grupo Especial do carnaval de
      São Paulo (na época Grupo I) com os enredos Império Tropical e a A Cama
      de Gonçalo, respectivamente. Nos anos 80 viveu uma fase de declínio,
      culminando em 86 com a paralisação de suas atividades. Em 1991, já com
      Roberto Munhoz na presidência, a azul e branco do Tatuapé inicia a
      caminhada de volta ao cenário do samba paulistano. Em 92 voltaram aos
      desfiles no grupo de seleção (na época vaga aberta) que marcaram o começo
      de uma fase de 3 anos de sucessivos bons resultados (1 campeonato e 2
      vice-campeonatos). Em 95 voltaram a desfilar no sambódromo paulistano, já
      no Grupo II da UESP.
  
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