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		A música 
		clássica brasileira, depois de Carlos Gomes ganhou grande projeção 
		internacional com o maestro e compositor Heitor Villa Lobos, autor das 
		Bachianas Brasileiras, combinação das músicas de Bach com o Folclore 
		Brasileiro. 
		
		Com o 
		aparecimento do rádio e das primeiras gravações em discos, começou a 
		ganhar projeção a Música Popular Brasileira. A popularidade da música em 
		nosso país, pois era ela privilégio das famílias mais abastadas e da 
		Corte, teve início com Francisco Manoel da Silva, que colocou a música 
		no Hino Nacional e Joaquim Osório Duque Estrada, que ajudou a fundar 
		várias sociedades destinadas ao desenvolvimento da arte musical, criando 
		em 1848, o Real Conservatório de Música do Rio de Janeiro. 
		
		Na segunda 
		metade do século XIX, muitas danças européias foram introduzidas no 
		Brasil, como a Polca, o Scottish e o Tango. 
		
		Por volta de 
		1870 foi introduzida a Habanera (dança de origem afro-cubana). Da 
		rítmica da habanera, do andamento vivo da polca, com a acentuação 
		sincopada do Lundu (dança de origem africana), surgiu o Maxixe, primeira 
		dança genuinamente brasileira, exibida em Paris e em outras capitais da 
		Europa, no início do século atual. 
		
		Em seguida, 
		surgiu o choro brasileiro, que corresponde ao jazz americano. Seu 
		sistematizador foi Joaquim Antônio da Silva Calado, compositor e 
		flautista. 
		
		As figuras 
		mais importantes do choro brasileiro foram Calado, Chiquinha Gonzaga e 
		Anacleto de Medeiros. 
		
		A fase do 
		choro, seguiu-se a do samba, cujas modalidades principais são: Samba do 
		Partido Alto (samba de morro), Samba de Breque, Samba Canção e Pagode. 
		
		Graças aos 
		meios modernos de comunicação, o samba tornou-se a mais difundida e 
		famosa dança brasileira, de grande repercussão no estrangeiro. 
		
		Como 
		representante máximo da criação no gênero, destacam-se Donga (Ernesto 
		Santos), autor de Pelo Telefone, Pixinguinha (Alfredo da Costa Viana), 
		Sinhô (José Barbosa da Silva), Noel Rosa, Ari Barroso, Ataulfo Alves e 
		Dorival Caymi. 
		
		Em 1958 
		surgiu a Bossa Nova, novo tipo de samba, que se projetou tanto no Brasil 
		quanto no exterior, graças a seu criador, João Gilberto. Nesta mesma 
		época tivemos, também em São Paulo um grande compositor, seu nome: 
		Adoniran Barbosa, que entre suas composições destacamos: Saudosa Maloca, 
		Trêm das Onze, composições essas interpretadas pelo conjunto Demônios da 
		Garoa. As composições de Adoniran davam um sentido bem popular às coisas 
		do dia-a-dia, pois eram feitas na linguagem do povo ("si o sinho num tá 
		lembrado, dá licença deu fala"), por ai pode se ver que o mesmo usa a 
		maneira de falar o próprio povão. 
		
		Temos também 
		o Samba de Breque, que foi muito popular na década de 1950; este tipo de 
		samba era muito interpretado por sambistas famosos da época, como Jorge 
		Veiga e Moreira da Silva. 
		
		O Samba 
		Canção é a parte romântica do samba, onde se fala com amor e carinho da 
		pessoa amada e da vida boêmia nos bares noturnos. Como grandes 
		interpretes desta modalidade temos: Jamelão, Nelson Gonçalves, Miltinho 
		e a divina Elizete Cardoso e muitos outros. Como compositores temos: 
		Jair Amorim, Evaldo Gouveia, Vinícius de Moraes, Toquinho e outros... 
		
		Na época 
		atual temos como destaque o Samba de Partido Alto e o Pagode. Como 
		grandes pagodeiros destacamos: Martinho da Vila, Zeca Pagodinho, Bezerra 
		da Silva, Paulinho da Viola, Neguinho da Beija-Flor e muitos outros. 
		
		O Samba 
		Enredo é um tipo de samba criado pelas Escolas de Samba. Esta modalidade 
		fala da história do Brasil, folclore e também pode contar a vida de 
		personalidades populares atuais ou passadas. 
		
		Como grandes 
		intérpretes de Samba Enredo temos Jamelão, Royce do Cavaco, Eliana de 
		Lima, Tobias e Bernadete. 
		
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