::.. CARNAVAL 2004 - G.R.C.E.S. UNIDOS DE SÃO MIGUEL................................
FICHA TÉCNICA
Data:  22/02/2004
Ordem de entrada:  6
Enredo:  São Paulo, Um Coração de Mãe
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  2
Classificação:  5º
Pontuação Total:  193,0
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Maria de Lourdes Silva
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  Mauro Pirata e Batata
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

COMPOSITOR

COMPOSITOR: Mauro Pirata

 

Os portugueses fundam a Vila de Santo André

Na Serra do Mar

Jesuítas trilham seus caminhos pela fé

Um colégio nasce em 25 de janeiro

Originando um povoado...

Num cantinho hospitaleiro

Cenário de grandes guerrilhas

O bravo Tibiriçá foi lutar

Vieram as expedições...

Dos bandeirantes nos sertões

 

O índio não quer opressão

Foi preciso navegar

Chegaram navios negreiros 

e os guerreiros da Mãe África

 

No cultivo do café...

O sabor que ao mundo encanta

Imigração... e a cidade se agiganta

Industrialização, o progresso em mutirão

Encontro de raças, onde todos são irmãos...

Dos quatro cantos do meu país

O povo vem buscar prosperidade

São Paulo da garoa e das oportunidades

 

Sou São Miguel sou paulistano meu bem

Como eu amo essa cidade!!!

Coração de mãe, felicidade.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Paulo Trindade

 

Sabemos que a mãe natureza é dotada de grande poder, capaz de realizar grandes milagres.

Por exemplo, no mundo animal, o espírito maternal pode fazer com que a fêmea adote um filhote de uma espécie diferente, criando-o e protegendo-o como se fosse seu próprio filhote. Já entre os humanos, uma mulher que já é mãe, independente de suas condições socioeconômicas, é capaz de adotar outras crianças, dando lhe um espaço em seu coração como a seu próprio filho, podendo inclusive produzir leite para amamentá-lo.

Assim nós da Unidos de São Miguel, nos 450 anos da cidade de São Paulo concluímos que esta cidade é na verdade uma grande mãe que adota vários filhos, vindos de todas as partes do Brasil e do mundo. Todos que aqui chegam se apaixonam pela cidade e a adotam como uma grande mãe.

Então a Unidos de São Miguel vem prestar à cidade de São Paulo com o enredo "São Paulo, um Coração de Mãe" em sinal da grande estima, carinho e respeito.

PRIMEIRA PARTE: JESUÍTAS

Em 1553 os colonizadores portugueses fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo, que era constantemente ameaçada pelos indígenas da região.

José de Anchieta e Manoel da Nóbrega avançaram o Planalto e em uma colina entre Rios Tamanduateí e Anhangabaú fundaram o colégio dos jesuítas em 25 de janeiro de 1554, tendo como construção uma cabana de taipa, ao redor do qual agruparam-se as casas também de taipa que dariam ao povoado de São Paulo do Piratininga.

SEGUNDA PARTE: CACIQUE TIBIRIÇÁ

Tibiriçá era chefe de uma parte da nação indígena estabelecida nos campos de Piratininga, com sede na aldeia de Inham Purambuaçu Tibiriçá. O cacique Tibiriçá foi convertido e batizado pelos jesuítas, com o nome de Martin Afonso, em homenagem ao fundador de São Vicente.

Imrão de Piquerábi e Caúbi (índio que durante a colonização do Brasil foi o primeiro inimigo e depois colaborador dos jesuítas) e pai da índia Bartira (mulher de João Ramalho, de quem se tornou grande amigo), defendeu os portugueses e em 1562 repeliu com bravura o ataque à Vila de São Paulo, efetuado pelos Tupi-Guaianazes e Carijó, chefiados por seu sobrinho o Jogoanharo.

TERCEIRA PARTE: OS SERTANISTAS

Em 1681, São Paulo tornou-se cabeça da capitania de São Paulo e em 1711, a Vila foi elevada à categoria de cidade. Apesar disso, São Paulo continuava como um pequeno Vilarejo, ponto de partida para as Entradas e Bandeiras, expedições organizadas para a capitania de índios ou para a busca de metais preciosos, nos sertões distantes. Tal atividade contribuiu para a ampliação do território brasileiro e para o extermínio dos povos indígenas.

QUARTA PARTE: OS NEGROS AFRICANOS

Ainda no século XVIII, os portugueses financiavam as expedições dos bandeirantes para a escravização dos índios para mão-de-obra. Mas devido à pressão dos jesuítas (contrários à escravização dos índios) e ao fato da comercialização de escravos africanos se tornarem um negócio bastante lucrativo foi ai que o primeiro navio, vindo da África com um carregamento de negros escravos chegou como tão necessária mão-de-obra para a lavoura.

QUINTA PARTE: OS BARÕES DO CAFÉ

No século XIX a cidade passou por profundas transformações, decorrentes da expansão da lavoura cafeeira.

A riqueza proporcionada pelo café trouxe melhoramento urbano e o crescimento comercial, sendo que o grande símbolo dessa excitação e euforia é a abertura da Avenida Paulista e a construção dos Palacetes dos grandes cafeicultores.

SEXTA PARTE: OS IMIGRANTES

Com a abolição da escravidão foi preciso encontrar uma nova mão-de-obra para a lavoura do café.

Então, em meio aos produtos finos que chegavam nos navios vindos da Europa para as damas e cavalheiros da alta classe, também chegavam os imigrantes, especialmente italianos e espanhóis, rumo às fazendas e às recém instaladas indústrias, não sem antes passar uma temporada amontoada nas hospedarias de imigrantes do Brás.

SÉTIMA PARTE: "SÃO PAULO, UM CORAÇÃO DE MÃE"

São Paulo tornou-se então terra de todas as raças e nacionalidades e durante o século XIX e início do século XX, o fluxo imigratório da Europa para São Paulo intensificou-se.

Além dos italianos e espanhóis, passaram a compor o mosaico populacional os eslavos, alemães, sírios, libaneses. Ainda no início do século XX, chegaram os japoneses; constituindo a maior colônia japonesa do mundo, sendo que posteriormente ainda chegaram os sul-coreanos e os chineses.

São Paulo tornou-se ainda a maior responsável pelo êxodo rural, havendo grande concentração de migrantes nordestinos.

Assim a cidade transformou-se em um enorme coração de mãe, apaixonada pelos seus filhos de diversas etnias.

Viva São Paulo, pelos seus 450 anos!

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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