::.. CARNAVAL 2026 - G.R.C.S.E.S. UNIDOS DE SÃO LUCAS................................
FICHA TÉCNICA
Data:  07/02/2026
Ordem de entrada:  5
Enredo:  Meu tambor é ancestral, heranças e riquezas de um povo... um Brasil de festas pretas!
Carnavalesco:  Anselmo Brito
Grupo:  1A
Classificação:  não consta
Pontuação Total:  não consta
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Adriano Freitas - "Nanão"
Diretor de Carnaval:  Everton Coelho
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Andrew Vinicius
Intérprete:  Tuca Maia
Coreógrafo da Comissão de Frente:  Jonathan Santos
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Erick Sorriso
Porta-bandeira:  Victoria Devonne
SAMBA-DE-ENREDO


No h contedo para este opo.


SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

Meu tambor é ancestral, heranças e riquezas de um povo... um Brasil de festas pretas!

No Compasso ancestral das batidas que ecoam há milênios, temos Áyán Agalu, o Orixá do tambor, aquele que vibra entre o céu e a terra, entre o corpo e o espírito. Seu som não é apenas ritmo, é vida, é voz, é resistência. No Carnaval 2026, a Unidos de São Lucas ergue seu pavilhão para contar a trajetória desse Orixá através de seu som que ressoa no Brasil, lembrando que nosso país é, de fato, filho do tambor ancestral.
 
ANCESTRAL
 
No berço do mundo: a Mãe África. É das profundezas de suas matas sagradas, dos troncos milenares e raízes ancestrais que nasce o tambor (Áyán). Essa terra-mãe, rica em sabedoria oral e espiritualidade, molda não só o corpo de madeira do tambor, mas também a alma de quem o toca. A África é fonte, origem e ancestralidade viva. É de lá que vêm os conhecimentos dos orixás, o respeito pelos ciclos da natureza e a força que pulsa em cada batida.
 
Um continente onde os povos defendiam a Realeza africana com grande valentia; Reis e Rainhas, eram símbolos da dignidade, da organização social e da riqueza cultural dos povos, nas regiões de Daomé, Togo, Benin e Congo. Eles não apenas governavam, mas também protegiam os rituais, os templos, os sacerdotes e os tambores verdadeiros instrumentos de conexão com o divino.
 
Mas essa história também traz a dor da travessia, vítimas do tráfico humano cruzam o Atlântico nos navios negreiros.
 
A colonização arranca de sua terra filhos e filhas da África, que na chegada ao novo continente eram escravizados., trazendo em seus corpos feridos, suas memórias, seus ritmos e seus deuses. Mesmo aprisionados, não se permitiram silenciar. O tambor mesmo proibido resiste como instrumento de liberdade espiritual.
 
RELIGIOSIDADE
 
Na nova terra, os Ogas, sacerdotes do toque, surgem como guardiões do sagrado. São eles os responsáveis pelos atabaques, que conduzem os rituais aos orixás. C Ogã é o iniciado que toca com alma, que conhece os segredos dos toques sagrados e honra Áyán, o Crixá do tambor, através de sua devoção e técnica refinada.
 
Ao som dos tambores, o corpo responde. A luta se transforma em dança, a dança em resistência. Surge a capoeira, ginga com o axé dos quilombos, e o Maculelê, dança guerreira com bastões, que rememora os combates e a bravura dos povos negros. São expressões que unem arte e ancestralidade, sob o comando do tambor.
 
Do ritual de fé aos orixás, o toque do afoxé, o desfile celebra os Filhos de Gandhi, que arrasta multidões, carregando a paz de e o ritmo que embala a Bahia representa a fé, na grande festa de Iemanjá, onde jangadeiros em seus barcos, levam suas oferendas a rainha do mar Iemanjá.
 
Nessa terra rica e plural, não podemos deixar de mencionar a grande celebração da Lavagem do Bonfim que surge como momento de purificação e fé baianas a caráter, mães e filhos de santo lavam as escadarias ao som do tambor que conduz as orações, com grande simbolismo, num evento de total sincretismo, unido a religiosidade católica e do candomblé como as fitas que são amarradas em busca de atender seus pedidos.
 
CULTURAL FESTAS
 
Assim nosso cortejo segue para o nordeste com o Maracatu, mistura de tradição afro-brasileira, com a pompa da coroação de reis negros. Ao som tambor, o maracatu celebra o poder negro em Pernambuco. Os batuques são densos, profundos, carregados de axé e história.
 
Acelerando o passo ligeiro do frevo, que agita o chão com sombrinhas coloridas e pernas que voam. É o tambor que rege o ritmo frenético dessa dança nascida no Recife, expressão alegre, vibrante, símbolo de carnaval e resistência cultural. No norte do Brasil, o tambor embala a narrativa do Bumba Meu Boi, lenda que gira entre a morte e a ressurreição do boi amado por um casal de escravizados. Em festa popular, o tambor marca cada cena: do drama à comédia, da reza à celebração.
 
Chegamos ao Pará com o Carimbó, ritmo indígena-afro-brasileiro, onde o tambor dita a dança circular, sensual, marcada pelo balançar das saias coloridas e rodadas. O povo dança com o chão, com a terra, com a ancestralidade.
 
Atrás do trio elétrico o som do tambor toma forma com a batida contagiante de blocos e grupos negros baianos, símbolo de luta e resistência.
 
E na festa de Momo os tambores vibram e tornam o país um palco mundial. O carnaval é exaltado aqui como festa política, cultural, histórica e de afirmação.
 
Assim, em apoteose, a Unidos de São Lucas se apresenta, encerrando o desfile com seu Carnaval vibrante, celebrando sua comunidade, sua identidade e sua devoção ao tambor.
 
A bateria, como coração da escola, ecoa o ritmo ancestral pelas mãos e inspiração dos nossos batuqueiros.

 

FANTASIAS


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