
SÍNTESE:
Não somos descentes de escravos, somos descendentes de seres humanos que foram escravizados.
Seres humanos esses que construíram a nova história desta diáspora com sua riqueza, cultura e força física.
SINOPSE
Por sacerdotisas fui encantado, sou o griot o ser que atravessa o tempo e guarda na memória toda história.
Do doce veneno do escorpião é feita a magia para resistência em uma nova terra, reis e rainha, ao serem levados a um novo continente, reconstroem toda uma cultura em uma nova forma de linguagem, culinária, dança, música e fé.
A lembrança da Kalunga, o som do mar batendo na madeira do navio na travessia, tornou-se samba ritmo compassado em agogôs, tambores e macumba, o maior ritmo dessa terra, ganhamos ginga na capoeira, que se estrutura como esporte símbolo da nossa resistência.
A realeza traga para ser "escravizada", trouxe consigo todo o seu conhecimento, habilidade, riqueza e prosperam esta terra BRASIL, inserindo sua cultura a qual devemos ser gratos até os dias de hoje.
Tivemos em nossas terras, a mão de obra real, de homens que contribuíram para evolução da mesma.
Nossas rainhas nos agraciavam com suas iguarias, temperos e com sabores que são aclamados até os dias de hoje, quem não se encanta com o perfume do dendê ou com o doce do mel.
Aprendemos com essa ancestralidade que a fé é única, e mora em cada um de nós.
Os Bambas faz uma homenagem a matriz do mundo e lembra a todos os brasileiros que se resistimos, é porque lá atrás a magia desse rico legado africano agregou a cultura e mostrou que a união, a resistência faz toda diferença.
Eu o griot lhes digo: Essa terra não descende de escravos, e sim de reis e rainhas que foram escravizados e aqui na diáspora.
Eu o griot lhes digo: - Essa terra não descende de escravos, e sim de reis e rainhas que foram escravizados e aqui na diáspora Brasil construíram uma nova história para evolução de um povo!
Cantem e gritem bem alto pois a influência africana transformou a diáspora Brasil e nos deixou o legado de resistência, cultura e luta.
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