::.. CARNAVAL 2022 - G. GAVIÕES DA FIEL TORCIDA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  23/04/2022
Ordem de entrada:  2
Enredo:  Basta!
Carnavalesco:  Zilkson Reis
Grupo:  Especial
Classificação:  8º
Pontuação Total:  269,5 - [Vejas as justificativas]
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  Ernesto Teixeira
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Wagner Araujo
Porta-bandeira:  Gabriela Mondjian
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Nova pagina 2
COMPOSITORES: Grandão/ Sukata/ Jairo Roizen/ Morganti/ Guinê/ Xérem/ Claudio Gladiador/ Ribeirinho/ Claudinho/ Meiners/ Luciano Costa/ Felipe Yaw/ Marcelo Adnet/ Fadico/ Júnior Fionda/ Lequinho/ Fábio Palácio/ Leonel Querino/ Altemir Magrão/ Marcelo Valente/ Sandro Lima/ Rodrigo Dias


Sou eu
um filho dessa pátria-mãe hostil
Herdeiro da senzala Brasil
Refém da maculada inquisição
Axé, meu irmão
O pai de mais um João e de mais um Miguel
Na mira da cega justiça
Que enxerga o negro como réu
Sou eu o clamor da favela
O canto da aldeia, a fome do gueto
Meu punho é luz de Mandela
No samba, o levante do novo Soweto
Cacique Raoni da minha gente
Guerreiro gavião, presente

Essa terra é de quem tem mais
Conquistada através da dor
As migalhas que você me oferece
Só aumentam minha força pra mostrar o meu valor


Meu lugar de fala, a voz destemida
Cabeça erguida por nossos direitos
Quando o fascismo do asfalto
É opressor à militância por respeito
O ventre das mazelas sociais
Ante ao preconceito vai se libertar
Vidas negras nos importam
O grito da mulher não vão calar
Meu gavião, chegou o dia da revolução
Onde a democracia desse meu Brasil
Faça o amor cantar mais alto que o fuzil


ESCUTE O MEU CLAMOR, Ó PÁTRIA AMADA
É HORA DA LUTA SAIR DO PAPEL
BASTA! É O GRITO QUE EMBALA O POVO
EU SOU GAVIÕES, SOU A VOZ DA FIEL.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

ABERTURA – Desumanidade
 
A sociedade em que vivemos é desigual e injusta. À margem da ética e da fraternidade, o mundo se divide entre os que se consideram superiores e os inferiorizados, entre patrões e empregados. Alguns insensíveis esbanjam suas fortunas, enquanto milhares trabalham até a exaustão ou morrem de fome. Toda essa riqueza é fruto do sangue e do suor de incansáveis trabalhadores, que, dia a dia, se entregam a impiedosas jornadas de exploração e desrespeito.
 
SETOR 1 – Pelo ï€m da tirania
 
Sempre existiram os ricos e os pobres, os algozes e suas vítimas. Nefastos imperadores e inquisidores impiedosos condenaram à morte todos que se recusaram a se submeter ao poder absoluto. Usurpadores de terras dizimaram populações pacíficas, na sede de suas conquistas. Senhores de engenho lavraram seus domínios, com a força e o sangue do trabalho escravizado. Soberanos covardes e ditadores facínoras obtiveram suas glórias, espalhando o terror e a intolerância. Exploraram os mais pobres, escravizaram e assassinaram milhares de inocentes, destruíram futuros, mas encontraram seus destinos ao serem vencidos em grandes batalhas e memoráveis revoluções que conquistaram a liberdade. Esses tiranos cruéis estão presos à sentença implacável da história e serão sempre condenados por gerações que saberão das barbaridades que cometeram. A lembrança de seus nomes provoca o horror, a vergonha e o nojo... Genocidas se tornaram exemplos de covardia e crueldade e são considerados a escória da humanidade. Hoje, ocupam seu devido lugar na latrina da história. E assim devem permanecer...
 
SETOR 2 – A vida que agoniza
 
A desigualdade, até hoje, não foi vencida e continua a provocar injustiça e opressão.
 
Muitas vidas se perderam e ainda são ceifadas pela violência e pela pobreza. No banquete dos poderosos, não sobra nem migalha que alimente os miseráveis.
 
Malfeitores querem saquear até as reservas indígenas, territórios delimitados por aqueles que ocupam quase a totalidade das terras que pertenciam aos povos originários. Queimam a oresta e as aldeias por ganância. A intolerância não respeita nada, nem o lugar da fé. A estupidez só deixa rastros de destruição e tristeza. O preconceito mata, fecha fronteiras e separa famílias. Nos hospitais lotados, a luta contra o ï€m da vida acontece todos os dias, em todos os cantos do mundo. E, até hoje, a escravidão persiste... Esconde-se nas lavouras de cana-de-açúcar a amargar a boca de quem trabalha pesado, sol a sol, sem descanso. E a sangrar os corpos pretos de quem apanha e sacode nos camburões. A força dos que vencem a morte é a esperança do recomeço, de um mundo sem desigualdade, sem miséria, sem tortura.
 
SETOR 3 – Nas Avenidas, lutamos pela vida!
 
Em nome dos que lutam contra o racismo e já cruzaram essas ruas clamando por liberdade, não pise nesse asfalto berrando palavras de ódio. O que vocês disseminam é crime! Em homenagem às corajosas mulheres que conquistaram a igualdade de direitos, levantamos as nossas bandeiras! Por todos que lutaram contra as ditaduras assassinas de regimes militares... Pelos que morreram pela liberdade... Aos que depuseram suas armas, entreguem ores... Contra a brutalidade e o preconceito, caminhamos juntos lutando pelo respeito às diferenças... Que o futuro seja de educação para todos... Por tudo isso, os Gaviões ocupam as avenidas, pela democracia!
 
Foi preciso muita luta, revoltas e revoluções, para se conquistar a liberdade, a democracia e os sonhos, outra vez. Em 2021, o som que ecoa na Avenida é o canto pela vida. Nenhum passo atrás, nenhum direito a menos. É tempo de reconquistar, de avançar em direção a um futuro sem fome, sem miséria, sem violência. O canto dos Gaviões da Fiel é um aviso aos que alimentam o desrespeito, o racismo e a opressão.
 
E aos que não entenderam que todo poder emana do povo para que possamos construir uma sociedade livre, justa e solidária, diremos: “Saiam do caminho!”. Os Gaviões vão passar e ocupar a Avenida! E os que semeiam o ódio e a mentira não passarão... Basta!

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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