O grande mistério da humanidade é e sempre será: "de onde viemos e para onde vamos".
 
Inicialmente era o caos e a mistura das energias existentes provocou a explosão que originou o universo. E nesse universo, envolto em energia, surge a vida constituída de micro e macro organismos de cores, formas e dimensões infinitas, que ninguém sabe de onde vem e para onde vai.
 
Esta incógnita povoa a imaginação do homem, desde a mais remota antiguidade e, produz mitos e lendas repletos de seres e locais fantásticos.
 
Cada cultura tem suas crenças. Os egípcios, por exemplo, acreditavam que depois da morte, embarcava-se rumo à outra vida. Por isso construíram as grandes pirâmides, para abrigar os faraós mumificados junto aos seus tesouros, que seriam aproveitados na nova vida.
 
Diferentes religiões e culturas têm um ponto em comum: a certeza da morte. Sabemos que a matéria acaba, mas e o espírito?
 
Segundo Gênesis, o homem havia sido agraciado por Deus com a vida eterna, mas acabou perdendo-a devido ao pecado original.
 
Os povos orientais até hoje cultuam seus ancestrais, acreditando que a vida faz parte de um ciclo e a passagem pela Terra é parte dele. É o chamado TAO, que significa "caminho". O Cristianismo também traz promessas de vida eterna. Cristo ressuscitou Lázaro e Ele próprio subiu aos céus ao ressuscitar, transcendendo a morte.
 
Os alquimistas da idade média, cientistas chamados de "bruxos", viviam à procura da eterna juventude e da pedra "filosofal", considerada o motivo da existência do homem.
 
Assim, todos buscam a imortalidade do corpo e da alma, seja por meio de obras legadas à humanidade (artes, culturas, realizações e histórias de vidas), ou por meio das crenças e religiões.
 
O homem marca sua passagem pelo mundo com seus atos, tornando-se imortal. Assim como o carnaval, que imortalizou-se através dos tempos. Já foi festa de deuses pagãos, festa para a Corte, baile de máscaras em Veneza, guerra da farinha em Portugal, entrudo, corso, cordão, escola de samba e por aí vai. VAI-VAI homenageia a vida e torna a alegria imortal.
 
Tal qual a Fênix, que ressurge sempre,
"EU TAMBÉM SOU IMORTAL!"