Apresentação

Ao longo da história, as Máscaras foram utilizadas com os fins mais distintos, de acordo com a cultura de cada povo que as adotaram. Elas desempenharam, em muitas civilizações, o papel espiritual, como instrumentos em rituais sagrados, surgiu em Veneza, no século XVIII, e as máscaras transformaram-se em itens de consumo no cotidiano de todos os seus habitantes, logo foram proibidas, pois dificultava a ação da polícia na identificação de criminosos, muito comuns nesta cidade naquela época, liberadas somente nos dias de carnaval. Em 2017 a 1° da Aclimação resolveu em seu tema falar em forma carnavalesca, das máscaras, quem já não pulou carnaval mascarado, desde os primórdios da história elas fazem parte desta festa popular, como assessórios ou como marcha de carnaval (máscara negra) sendo assim solte sua imaginação e vem pro baile da Aclimação
 
1° parte - As máscaras e seus surgimento

Quando Dionísio, um Deus solar do vinho e das festas, foi expulso do Olímpio, e mandado para Terra como castigo, ele tinha um sonho, como era uma divindade solar, ele tinha a maluca a ideia de pôr uma máscara no sol, só que seu sonho não passou de um desenho, a máscara solar seria uma espécie de óculos, com o sol tomando um refresco feito à base de vinho, por este motivo muitas caricaturas até hoje do sol, ele aparece sempre se refrescando. Expulso do Olímpio Dionísio não perdeu a sua pompa, desembarcou com sua corte em Veneza trazendo muitos Barris de vinho e muitos cachos de uvas, sua corte saiu às ruas convidando a população para participar daquela noite festiva. A população estava desconfiada em aparecer nas ruas, e beber jarras de vinho, estavam com vergonha, Dionísio sabendo disso, mandou sua corte confeccionar muitas máscaras, dos mais variados modelos e cores, distribuindo a todos os venezianos. Sendo assim chegou a grande noite, o povo todo mascarado foi nas ruas tomar vinho e cantar a noite toda. Foi o primeiro cortejo carnavalesco da história, Dionisio em seu carro solar distribuindo jarra de vinho e muitas uvas para todos dizem que foi aí que começou o carnaval.
 
2° parte - Da Grécia Antiga surgiu as máscaras teatral

A Grécia foi o berço do teatro. Modalidade artística que recorria constantemente aos encantamentos das máscaras, até mesmo como uma forma de evitar que os atores incorporassem os mortos. Atualmente ainda se vê estes hábitos em quase todas as peças teatrais do mundo. Até hoje ou teatro é representado por duas máscaras uma triste e outra alegre, que representam o drama e a comédia, do teatro Mundial.
 
3° parte - Do Egito antigo ela percorreu o mundo

O Egito Antigo foi quem mais difundiu as máscaras, os antigos faraós obrigavam escravos que eram excelentes artesãos, construir nas entradas de suas pirâmides grande esfinge, dos mais variados modelos, confeccionados em pedras e cobertas de puro ouro, eram consideradas as riquezas, para a passagem para outro mundo. muitas dessas esfinges eram transformadas em máscaras, para as festas da realeza egípcia. Em direção ao Oriente, atualmente ainda se vê este hábito de máscaras no Japão, eles assumiram estas máscaras em ritos espirituais, cerimônia de curas, ou expulsar forças negativas. Na África as máscaras são carregadas nas mãos em forma de escudos, eram elaboradas de formas artísticas com feições distorcidas, para amedrontar as tribos inimigas. Na América os indígenas norte-americanos habitantes do Noroeste dos Estados Unidos, em suas solenidades presenteavam seus entes queridos com diversos tipos de máscaras. Outra curiosidade americana é sobre o lendário Tio San a figura do grande poder americano, primeiro foi uma máscara de cavalaria para amedrontar os índios quantas histórias tem estas máscaras são muitas, mas contamos aqui as mais interessantes.
 
4ª parte - De mascarado, esfarrapado e folião. Vem pro baile da Aclimação

Fundado em 17/02/1947 no bairro da Bela Vista (Bixiga) o bloco do esfarrapado não poderia deixar de fazer parte do enredo de 2017 da aclimação, pois o bloco comemora neste carnaval 70 anos de folia e alegria do bairro, quantos carnavais. Certa segunda-feira de carnaval, monótona e sem animação no bairro da Bela Vista, por volta das 14:00 horas um rapaz de porte esguio e extravagante, apelidado de Chicaré, usando um vestido de calda de sua esposa e uma máscara no rosto saiu pela rua Almirante Marques de Leão, brincando e imitando vários trajetos femininos. Aquilo chamou a atenção de seu irmão Dorinho e seus primos Nenê, Pedro, Chico e Pascoal que correram mascarados pela rua afora, acompanhando o cortejo. moças, jovens, crianças e idosos começaram a brincar e cantar com eles marchinhas de carnaval, onde é mais cantada era "você pensa que cachaça é água" todos durante o cortejo pediam uma dose da "Marvada" nas paradas pelos bares e cantinas da região. Essa empolgação carnavalesca cresceu tanto e assim estava fundado o "bloco do esfarrapado do bixiga", que ano a ano se tornou tradicional e após alguns de seres super animado, uma figura folclórica e tradicional da Bela Vista chamado Armandinho Pugliese, hoje falecido tornou-se o diretor do bloco, assumindo todas as brilhantes apresentações. Hoje o bloco ainda mantém a divertida tradição originária desde a época de sua fundação, atraindo uma verdadeira multidão e seus desfiles. E com vocês, o bloco do esfarrapado do Bixiga pede passagem e vem "pro" baile da Aclimação.