::.. CARNAVAL 2016 - S.R.B.E.E.S. LAVAPÉS PIRATA NEGRO................................
FICHA TÉCNICA
Data:  08/02/2016
Ordem de entrada:  2
Enredo:  Danças Africanas
Carnavalesco:  Horácio Rabaça
Grupo:  3
Classificação:  6º
Pontuação Total:  178,7
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Rosemeire Marcondes
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  Luiz Felipe
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Higor Ferreira
Porta-bandeira:  Naiomy Pires
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Samba Enredo

COMPOSITORES: THIAGO SP/RODRIGO PAPA/VITOR FEDERADO/RICARDO PAIS/RODRIGO ATRAÇÃO/TIGRÃO

HOJE TEM XIRÊ NA PASSARELA

ABRAM ALAS LÁ VEM ELA

MINHA AMADA LAVAPÉS

ABRINDO A GIRA COM AXÉ DO CANDOMBLÉ

VOU COM FÉ NOS ORIXÁS

MARACATU COROA O RITUAL

NA GINGA DO CAPOEIRA,

DOU RASTEIRA EM TODO MAL

TRANSFORMO FREVO EM EUFORIA

NO BALANÇO DO CONGADO SIGO A ALEGRIA

 

MACULELÊ PRA ESQUECER O CATIVEIRO

CARIBÓ FAZ, NO TERREIRO, A POEIRA LEVANTAR

BUMBA MEU BOI, MEU BOI BUMBÁ

NA PISADA DO JONGUEIRO VOU ATÉ O SOL RAIAR

 

VALEI-ME SÃO BENEDITO

TÃO BONITO EM SEU ALTAR

MOÇAMBIQUE É COISA NOSSA

SEUS TAMBORES VÃO CHAMAR...

A DANÇA COCO DE PÉ NA AREIA

CAXAMBU ME FAZ LEMBRAR

QUE O CARNAVAL É NOSSA GLÓRIA

A MAIS LINDA FESTA POPULAR

 

NOSSA RAÇA É SOBERANA

NOSSA DANÇA, AFRICANA

O MEU SAMBA TEM VERDADE

LAVAPÉS É MINHA HISTÓRIA

SOU FILHO DA LIBERDADE!

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: 

Proposta

São João traz para a avenida as danças trazidas ou concebidas aqui no Brasil através dos negros africanos. O mais importante, destas manifestações é que o negro usava a dança como forma de disfarçar a dor na forma de castigo pelos opressores. Venha você também dançar com a São João inventando e reinventando a dança. 

Sinopse do enredo:

As danças sempre tiveram um caráter importante na vida dos negros em geral e de todos os povos da civilização antiga, principalmente, as que trouxeram para o Brasil com caráter religioso e que se tem mantido na mais rigorosa pureza, porque os negros quando realizam a sua cerimônia nada percebem no mundo exterior. O candomblé é um verdadeiro exemplo, apesar de ser uma religião afro-brasileira onde os orixás, tem na dança o ponto mais forte para o contato com seus deuses. Foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram trazidos da África. Seus passos cadenciados são usados como base para outras danças como o Axé. Já o Maracatu nasceu da tradição do Rei do Congo Africano, implantada no Brasil pelos portugueses. O mais remoto registro sobre o Maracatu data de 1711, e baseia-se na coroação do rei: o Maracatu.

Participam entre 30 e 50 figuras entre elas estão o porta-estandarte trajado à Luis XV além das damas do paço que carregam as calungas, bonecos de origem religiosa, do Congo, reminiscências de cultos fetichistas. Mas os escravos, através dos tempos desenvolveram outras manifestações como a capoeira que é uma dança de expressão cultural que mistura esporte, luta, cultura popular, música e brincadeira.

Desenvolvida por escravos de várias regiões da África, é caracterizada por movimentos ágeis e complicados feitos com frequência junto ao chão ou cabeça para baixo, que serviam como defesa para a opressão dos senhores de engenho. Poucos sabem que o Frevo é uma adaptação da capoeira e surgiu da necessidade de expressão dos negros alforriados, que não dançavam capoeira então proibida por lei, aproveitando as músicas das bandas marciais em desfile pela cidade, como a de Recife, curiosamente usam sombrinhas coloridas que seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas contra os opressores. Era a alegria como resposta ao sofrimento ou a dor reinventada em prazer.

A Congada é um bailado popular que acontece em algumas regiões do Sudeste brasileiro e Nordeste. Esta manifestação tem origem no catolicismo e nas sangrentas histórias de guerra do povo africano, como a do assassinato do Rei de Angola, Gola Bândi. Na Congada dramatizam uma procissão de escravos feiticeiros, capatazes, damas de companhia e guerreiros que levavam a rainha até a Igreja, onde serão coroados. Durante o cortejo, ao som de violas, atabaques e reco-recos, realizam danças com movimentos que simulam uma guerra.

O Maculelê, também veio de solo africano sendo mais uma forma de dança contra os horrores da escravidão e do cativeiro. Enquanto os negros dançavam com os cepos de cana no meio do canavial, cantavam músicas que evidenciavam o ódio. Porém eles as cantavam nos dialetos que trouxeram da África para que os feitores não entendessem o sentido das palavras, hoje são usados porretes de pau, facões ou facas, mas alguns praticam o Maculelê com tochas de fogo ou "tições" retirados na hora de uma fogueira que também fica no meio da rosajutno com os dançarinos.

Mas o negro também soube adequar danças já existentes aqui, como o Carimbó que é a mais extraordinária manifestação de criatividade artística do povo paraense criada pelos índios tupinambás. A "dança do carimbó" era apresentada num andamento monótino, como acontece com a grande maioria das danças indígenas. Quando os escravos africanos tomaram contato com essa manifestação artística dos Tupinambás, começaram a aperfeiçoar a dança, iniciando pelo andmanto que, ed monótono, passou a vibrar como uma espécie de variante do batuque africano. Por isso contagiava até mesmo os colonizadores portugueses que, pelo interesse de conseguir mão de obra para os mais diversos trabalhos, não somente estimulavam essas manifestações, como também, excepcionalmente, faziam questão de participar.

O Bumba Meu Boi remonta ao ciclo do gado, no século XVIII, resultante das relações desiguais que existem entre escravos e os senhores refletindo as condições sociais vividas pelos negros e índios. Contando e recontando através dos tempos, na tradição oral nordestina, adquire contornos de sátira, comédia, tragédia e drama, conforme o lugar em que se inscreve, mas sempre levando em consideração a estória de um homem e um boi, ou seja, o contraste entre, por um lado a fragilidade do homem e a força brutal do boi.

O Jongo é também de origem afro-brasileira e formou-se nas terras por onde andou o café, estruturado em roda, em torno de uma fogueira que ajuda a manter a afinação dos tambores, acontece hoje em praças públicas, da mesma forma que, outrora, acontecia nos terreiros. Com ela, os participantes homenageiam São Benedito e os antepassados negros, bem diferente do Moçambique que é de origem puramente africana dançado em São Paulo, Minas Gerais e Brasil Central.

Primitivamente, no Brasil, era Dança de Salão, levada a efeito nas casas grandes dos fazendeiros. Tomam parte nele vários personagens: o Capitão chefe e seu substituto, dois guias, dois tambpres, quatro pajens que levavam o chapéu de sol do rei e da rainha, dois capitães, espadas, coronel, alferes da bandeira.

O Coco é um folguedo dançado na região praiana do Norte e Nordeste, sobretudo em Alagoas. É uma dança de roda ou de fileiras mistas, de conjunto, de par ou de solo individual.

Dançar o Caxambu é um privilégio apenas para os negros. As pessoas reúnem-se em torno da fogueira e entoam contos que lembram o tempo das senzalas e um passado distante de liberdade em terras africanas. Mas a maior e mais conhecida manifestação do negro é o samba através do Carnaval, uma mistura de ritmos como o batuque e o samba de diferentes regiões da África. Resultando em um fantástico movimento de cores que é conhecido no mundo inteiro.

Foi assim até hoje que o negro soube se expressar através da dança seus poucos momentos de lazer e prazer, inventando e reinventado para que a dor adormeça.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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