::.. CARNAVAL 2012 - G.R.C.E.S. ACADÊMICOS DO IPIRANGA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  20/02/2012
Ordem de entrada:  3
Enredo:  Em ritmos africanos à musicália brasileira... a academia do Ipiranga dá o tom
Carnavalesco:  Ednei Pedro Mariano
Grupo:  3
Classificação:  3º
Pontuação Total:  179,7
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  Patrícia Waleska Aniceto Fiuza
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Julhão
Intérprete:  Tato Santa Cruz
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  Christiano Soares
Porta-bandeira:  Sandy Barboza
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Nova pagina 2
COMPOSITORES: Zé Boy/ Diego Denill/ Tato Santa Cruz/ Alex Soares/ Russo


VEM DOS TEMPOS ANCESTRAIS
MUSICALIDADE AFRO BRASILEIRA
DA MÃO ESCRAVA NASCEU A INSPIRAÇÃO
RITMO DE CADA REGIÃO
O SAMBA É RAIZ... A NOSSA PAIXÃO
DA áFRICA SURGIU
UM MANIFESTO POPULAR... PRA CELEBRAR
PELO MUNDO SE ESPALHOU
QUEM VAI DAR O TOM

ALô BATUQUEIRO, BATE A MÃO NO COURO
BALANCEIA, BALANÇA E NÃO CAI
E VAI PEGAR FOGO NO CHÃO DO PARÁ
O CARIMBÓ VAI TE EMBALAR


VEIO PRA FICAR
CHARME é RIQUEZA, A MAGIA DO SOUL
TANGO BRASILEIRO
O NOSSO MAXIXE, DANÇA DE SALÃO
E NO VIRA VIROU, UM DELÍRIO MUSICAL
LUDUM QUE CHEGOU TERRA BRASILEIRA
UMA SENSAÇÃO
ANOITECEU IJEXá COMPLETA A FESTA
MARACATu NA PERCURSÃO

PODEM APLAUDIR
ACADEMIA DO IPIRANGA
A MÚSICA NEGRA PEDINDO PASSAGEM
NESTE CARNAVAL.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Ednei Predo Mariano

INTRODUÇÃO
 
A música negra também conhecida como música afrobrasileira, é um termo dado a todo grupo de géneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela cultura de descendentes africanos em países colonizado por sistema agrícola, baseado na utilização de mão de obra escrava. As músicas tribais africanas foram trazidas pelos escravos aos países americanos onde se mesclaram com outros ritmos europeus formando novos géneros musicais.
 
No Brasil a música negra desaguou nestes cinco séculos em vários gêneros, dentre eles: o samba, carimbó, charme, ijexá, lundu, maxixe e maracatu São ritmos que a nossa Escola se propõe materializar.

CAPÍTILOI - SAMBA

É um gênero musical, onde se deriva um tipo de dança de raízes africanas surgido no Brasil, é considerada uma das principais manifestações cultural popular brasileira. Dentre suas características originais está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrãos de criações anônimas. Alicerce do samba, e o samba de roda, nascido no recôncavo baiano foi levado na segunda metade do século XIX para a cidade do Rio de Janeiro, pelos negros oriundos da Bahia,
 
Com o advento da abolição, negras como tia Ciata, abrigou em suas casas está rica linha musical afrobrasileira que em 2005 tomou patrimônio da humanidade pela UNESCO. Este ritmo foi uma das bases do samba carioca que em uma de suas vertentes está o samba de enredo, a letra e melodia extraída de um tema apresentando pelas Escolas de Samba que dão vida melodiosa à história que se propõe mostrar.
 
O samba de enredo se espalha por todas as Escolas de Samba, é marcado pelo surdo que dá o ritmo. Dentro da festa em favor da cultura popular que é o Carnaval, além do samba cantado nas Escolas vemos esta musicalidade da rima nos samba: de lamento, samba de roda, partido alto e pagode.
 
CAPÍTULO II - CARIMBÓ
 
É considerado gênero musical de origem indígena, porém, como diversas manifestações culturais brasileiras, miscigenou-se e recebeu outras influências, principalmente a negra. Na forma tradicional tem uma marcação forte do tambor, estes tambores recebem o nome de "Curimbó uma corruptela da palavra Carimbó. Este gênero surgiu em tomo da cidade de Belém no Estado do Pará, traz na sua linha melódica as cores do Norte do Brasil.
 
CAPÍTULO III – CHARME
 
Para começar a falar sobre o charme, é preciso antes informar que este termo além significar "qualidade daquilo que agrade e dá prazer aos sentidos", foi termo escolhido pelo DJ Corello no fim dos anos 70, que foi o primeiro a tocar charme e denominar este segmento suave importado da América do Norte, aqui recebeu o recurso da batida afro. Foi preciso muita insistência e profissionalismo para colocar o charme em um cenário já dominado pelo Soul nos anos 70 e há discoteque nos anos 80.
 
Este ritmo musical com batida acentuada afro agora sintetizada fez a cabeça da juventude negra no final dos anos 80, abrindo a década de 90 com arrojo e estilo embalando os corações e aquecendo corpos no contato corpo a corpo.
 
CAPÍTULO IV – MAXIXE
 
O maxixe também conhecido como tango brasileiro, é um tipo de dança de salão criada pelos negros que esteve em moda entre o final do século XIX em início do século XX. O maxixe é um gênero musical contemporâneo da polca, e um dos princípios do choro.
 
O maxixe teve sua origem na década de 1870 na mesma época quando o tango dava seus primeiros passos na Argentina e Uruguai, é considerado um subgênero do choro, deu aos negros a oportunidade de mostrar suas versatilidades nos instrumentos de corda. E a mulher como dama toda sua sensualidade nos passos ritmados deste gênero.
 
CAPÍTULO V - LUNDU
 
O Lundu ou lundum é uma linha musical contemporânea e uma dança brasileira de natureza hibrida, criada a partir dos batuques dos escravos bantos trazido ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.
 
Da África, o lundu herdou a base rítmica e certa malemolência no seu aspecto lascivo evidenciado pela umbigada. Na Europa o Lundu que é considerado por muitos o primeiro ritmo afrobrasileiro. Da musicalidade europeia aproveitou das características de movimentos musicais ibéricos.
 
CAPÍTULO VI - IJEXÁ
 
O ljexá em português se escreve ljesa na ortografia ioruba, é um dos subgrupos étnico ioruba. ljexá é uma nação do candomblé vinda de llesa na Nigéria. Os negros desta região foram levados na sua maior quantidade para Salvador na Bahia.
 
O ljexá resiste atualmente como ritmo musical presente nos afoxés, na religião é o ritmo que se toca para vários orixás. Sua linha melódica é de batida e cadência marcada por grande beleza.
 
No som e na dança o ljexá é tocado exclusivamente com as mãos, tanto percussão como cordas, o agogô é peça fundamental para marcar os passos. Para entender esta musicalidade é preciso que se veja o desfile do afoxé Filhos de Gandi o mais famoso do Brasil e talvez o mais tenaz dos grupos culturais brasileiros na preservação deste ritmo.
 
CAPÍTULO VII – MARACATU
 
É um ritmo musical conhecido também como Baque Virado, utilizado pelo cortejo maracatu, nação é o nome dado aos grupos exemplo: Nação Elefante, o cortejo vem acompanhado com a figura do elefante em escultura ou no estandarte, tem no seu corpo, o rei a rainha embaixo de grande guarda sol decorado, chamado de palho, na sua corte damas, chamada de damas do passo que vem com uma boneca negra na mão chamada de kalunga. O ritmo musical do maracatu embora forte carregado de instrumentos de percussão, e cadenciado o tempo todo, dando ao brincante do cortejo oportunidade sonoro para realizar diversos passos.
 
ENCERRAMENTO
 
Nossa academia, do Ipiranga vem para a passarela, contar e cantar às linhas melódicas de alguns troncos da musicalidade brasileira que teve forte influência africana na sua formação, trazendo em nossas fantasias, cores e influências destas.

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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