::.. CARNAVAL 2012 - G.R.C.E.S. TORCIDA JOVEM................................
FICHA TÉCNICA
Data:  20/02/2012
Ordem de entrada:  6
Enredo:  Santos camisa 100. Sua bandeira no mastro e a história de um passado e um presente só de glórias !!
Carnavalesco:  Pedro Pinotti
Grupo:  1A
Classificação:  3º
Pontuação Total:  259,1
Nº de Componentes:  1600
Nº de Alegorias :  5,
Nº de Alas :  13
Presidente:  Marcos Dimes(Gordinho Z/S)
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Clodoaldo
Intérprete:  Fabiano Tennor
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  Taluana Kelly
Mestre-Sala:  André
Porta-bandeira:  Kelly
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Nova pagina 2
COMPOSITORES: MANOEL DUARTE/ XUXU DO CAVACO/JUNIOR DMQ/ EDU/ MARQUINHO MALUCO


CEM ANOS DE FELICIDADE O GLORIOSO EMERGIU DO MAR
SOB A PROTEÇÃO DIVINA, NETUNO VEIO ABENÇOAR
E NA RUA DO ROSÁRIO NASCEU A GLÓRIA DE SER SANTISTA
O MAIS NOBRE RELICÁRIO, UM SONHO IDEALISTA
A NOSSA PRIMEIRA CONQUISTA... UMA HISTÓRIA DE AMOR
UM MANTO SAGRADO DE ESTRELAS... QUANTO ESPLENDOR
SOU ALVINEGRO PRAIANO COM FÉ E COM LOUVOR

EU VOU PRA VILA VER MEU PEIXE... JOGAR
MAGIA QUE FAZ ENLOUQUECER
TRAGO UM ESCUDO NO PEITO... IMPONHO RESPEITO
SE LIGA O ALÇAPÃO VAI TREMER


E FEZ UMA GUERRA PARAR...
GENERAL SE CURVAR AO MAJESTOSO FUTEBOL
SEUS MÉRITOS E TRAJETÓRIAS TEM FATOS MARCANTES
UMA LINDA HISTÓRIA
ENVOLTA A TANTA ALEGRIA, A JOVEM SURGIA
SUA ETERNA COMPANHEIRA... PRA PROTEGER E GUARDAR
POIS EM QUALQUER LUGAR, ERGUE A SUA BANDEIRA
OUVIR O CANTO DE UMA SEREIA...
QUE FAZ PULSAR EM NOSSAS VEIAS UM SENTIMENTO SEM IGUAL
E FESTEJAR... UM CENTENÁRIO DE VITÓRIAS
DE LUTAS E GLÓRIAS... ORGULHO QUE NEM TODOS PODEM TER
UM SOCO NO AR... FAZ LEMBRAR A REALEZA
NO SONHO DE UM MENINO A CERTEZA
DA REALIDADE EM CADA AMANHECER

LÁ VEM MINHA ESCOLA... FELIZ A CANTAR
É TANTA EMOÇÃO, NEM DÁ PRA EXPLICAR
EM UMA SÓ VOZ... SEU CANTO ECOOU
SANTOS MEU PRIMEIRO AMOR.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Não Informado

Santos Futebol Clube

Nascestes sob a proteção do Rei dos Mares e por Deus fostes abençoado. E, como prova real e insofismável de tal assertiva, é que seu nascimento foi na Rua do Rosario, no Clube da Concórdia, na cidade de Santos em 14 de abril de 1912. Rosário por que 100 anos após seu nascimento, as contas de muitos rosários seriam necessárias para somar seus feitos, suas glorias e suas conquistas. Até a cidade onde nascestes já moldurava a importância de seu surgimento. Pois, seu porto já despontava como um dos maiores do mundo, tanto que no ano de sua fundação a cidade de Santos já era a principal exportadora de café do mundo. Esse era o Peixe que nos faria sonhar. O mesmo sonho que tiveram os esportistas, Francisco Raymundo Marques, Mario Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Junior. Sonho esse que conseguiram transformar em realidade. A única dúvida que pairava era quanto ao seu nome. Seria, Concordia, África ou Brasil Atletico.

Entretanto, quis o destino que dá intuição quase mediúnica de Edmundo Jorge de Araujo, fosse dado a futura equipe de futebol, o nome de Santos Futebol Clube. Nascia, portanto, o clube que futuramente por todos seus méritos, conquistaria o mundo. E, assim foi em sua trajetória até hoje. Junto com seus feitos sempre tinham fatos históricos de grande relevância, que lado a lado se juntavam as suas realizações. Como o ocorrido horas após a noite do dia da fundação do clube: O grande transatlântico Titanic batia contra um iceberg onde afundaria nas águas geladas do Oceano Atlantico Norte. Contudo, no mar de nosso destino, sempre sob a proteção do Rei dos Mares, nossas esperanças navegavam firmes e fortes, sob as ordens de nosso primeiro Presidente Sizino Patuska. Desde logo, então, na primeira reunião foram decididas as cores do nosso clube: camisas com listras verticais azuis e brancas separadas por um fio dourado. Mas, com a concordância do Santos em participar do Campeonato Paulista o uso da camisa seria inevitável. Entretanto, por razões técnicas de confecção sua fabricação foi inviável. Foi quando Paulo Peluccio sugeriu o preto da nobreza e o branco da paz. Sugestão essa, prontamente aceita. Todavia, o que não se imaginava, é que a segunda sugestão das cores, fosse tão mediúnica quanto a escolha do nome do clube. A escolha profética das razões das cores, algum tempo depois, se transformaria em glorias futebolísticas e exemplos históricos de cidadania. Na nobreza, nosso Alvinegro Praiano legaria ao mundo, o fato de ser o único time que mercê de seu talento, da sua técnica e da sua disciplina, faria reinar o único Rei do Futebol no mundo: sua Alteza o Rei Pelé, para os íntimos do mundo inteiro. No branco da Paz, no mais humanitário dos gestos, nosso carinhoso Peixe, se apresentaria como Bandeira da Paz, na guerra existente no Congo Belga, onde dois generais opositores, concordaram em suspender a guerra, a fim de que os soldados de ambos os exércitos, pudessem assistir ao jogo do Santos Futebol Clube e seus mágicos da bola. Esse foi o jogo da Paz. Contudo, fatos históricos verdadeiros e reais à parte, voltemos para nossa história.
 
O tempo foi passando...Veio o primeiro jogo treino no campo da Vila Macuco, ao mesmo tempo que chegava à cidade o cidadão Urbano Caldeira, que em pouco tempo não seria apenas um jogador, mas sim, o técnico do time. Porém, após idas e vindas de jogos e disputas despontava o primeiro craque que abalaria as estruturas, era ele Ari Patuska, aquele que se tornaria além de goleador, o precursor de que o Santos, sempre e todo ano, revelaria para o mundo um mágico da bola. Entretanto, como diz o ditado: Quem casa quer casa. Com o casamento perfeito entre diretoria, técnico e jogadores, só faltaria, portanto, a tão sonhada casa.

E o dia chegou. Junho de 1916 começava vir ao mundo nossa tão sonhada casa. A futura e tão famosa Vila Belmiro. A que seria o berço de craques heróis e de bambas do futebol arte. O Templo maior de grandes conquistas, do campeão da técnica e da disciplina, o Alvinegro Praiano, o sempre amado e querido Peixe, ou como querem outros a Baleia de Sangue Azul.

O destino estava traçado e o caminho estava aberto.

Desde os primeiros anos de existência, o quadro de futebol do Peixe da Vila Belmiro, obteve êxitos memoráveis, tanto em jogos locais, como nacionais e internacionais. Mas, para o primeiro título, precisaríamos superar a estrutura de nossos rivais estaduais da capital, que contavam com grande torcida, força política e financeira. Porém, para vencer toda sorte de forças contrarias, nós tínhamos muita garra e muita vontade de vencer. E, para provar que contra fato não há argumento, fomos Campeões Paulistas em 1935.Começava ali, a caminhada esportiva fadada ao sucesso mundial. A semente dos futuros craques estava plantada. Razão por que, temos a certeza que a geração de 50 foi base e raiz para que os anos 60 elevássemos o nome de nosso Alvinegro Praiano ao lugar mais alto da história do futebol nacional e mundial. Entretanto, bem antes da era 60, uma conquista de suma importância viria fazer parte de nosso Memorial de glorias. Em 1927 fomos o primeiro ataque a conseguir a marca de 100 gols no Campeonato Paulista. Como podemos notar, o 100 já se predestinava a um sucesso de conquistas, títulos inquestionáveis e soberania incontestável. O nosso tão amado Peixe, se transformaria à custa de suas qualidades futebolísticas, um verdadeiro Leão do Mar. O Clube do Século XX nas Américas, eleito pela votação da FIFA. Era qualidade pura e talentos invejáveis. Até hoje os torcedores, jornalistas, enfim, todo mundo esportivo que acompanhou os acontecimentos no rolar da bola na década de 60, não consegue tirar do pensamento as imagens, algumas até surrealistas provocadas pela máquina de jogar futebol que foi o time do Santos Futebol Clube, eleito por toda imprensa mundial como o melhor time de futebol de todos os tempos, exibindo com galhardia e soberania a magia de um futebol ímpar, bonito e vistoso. Assim sendo, com esse verdadeiro porta-joias de craques do futebol, sempre dando espetáculo por onde passavam, e um verdadeiro show quando jogavam, o mundo aguardava ansioso a oportunidade de poder assisti-los e admirá-los.

Entre tantas conquistas um troféu que proporcionou grandes alegrias e muito significado foi o Troféu da Amazônia. Daí para frente a volta ao mundo era inevitável. Lá fomos nós. Foi México, Espanha, Itália, França, Costa Rica Chile, Venezuela, Argentina, Estados Unidos, Jamaica, Uruguai, Japão e China. Porém, cumpre informar, que toda essa volta ao mundo, não foi coroada apenas, com a missão de mostrar a todos os países visitados, a beleza e a arte do futebol Alvinegro Praiano, campeão da técnica e da disciplina. Muito pelo contrário, parafraseando o ditado, Fomos, Vimos e Vencemos. Por todos os países pelos quais passamos, pudemos ostentar e levantar gloriosos o troféu de campeões. E, entre tantas relíquias incomensuráveis não podemos deixar de lembrar de duas que guardamos bem fundo em nossos corações: O Troféu Bola de Ouro, e o Troféu Tereza Herrera. Contudo, para se proteger um verdadeiro Baú de Ouro de títulos e conquistas como esse, se faria necessário de um verdadeiro exército para torcer por ele e protegê-lo de qualquer investida. Eis que surge em 1969, atuante e dedicada, a Torcida Jovem do Santos, o verdadeiro Mar Branco das arquibancadas, aquela que não sucumbe ao revés, que não tem medo de batalha, e que sabe da própria grandeza e da camisa que ostenta. Aquela que estará sempre com o Santos a onde e como ele estiver. Entretanto, em meio a esse turbilhão de conquistas, outros valores altos também se levantam, nesse exato momento em que comemoraremos nossos 100 anos de existência. E, junto com esses valores, podemos comprovar que nem sempre o ditado popular que um raio não cai no mesmo, lugar duas vezes, traduz uma realidade. No Santos Futebol Clube por exemplo, nas gerações dos anos de 1978, 2002 e 2010, foram revelados os famosos e competentes Meninos da Vila de indiscutíveis talentos, provando que no Peixe cai sempre no mesmo lugar. E, continua caindo. Da mesma forma, e com grande talento, surgem as Sereias da Vila, heroínas de grandes conquistas, que portam do lado esquerdo de seus uniformes, o lado do coração, o escudo de tantas glorias do Alvinegro Praiano. São elas as Estrelas do Mar do futebol brasileiro com renomadas conquistas. Outro valor também, de suma importância foi a competição cuja conquista foi conseguida com muito sangue, muita garra, muita luta, até mesmo na marra de nossos jogadores: O Tri Campeonato da Taça Libertadores da América. Uma vez mais, junto com os Meninos da Vila.

E, aí vamos nós através de nossas histórias repletas de glorias e de troféus, comemorar nossos cem anos de existência. Ansiosos estamos sim, mas confiantes com a consciência do dever
cumprido como clube de futebol.

Não só pelas glorias e conquistas do passado, mas também, por aquelas que haverão de vir com toda certeza. Porque somos o berço dos Meninos da Vila, que a cada ano sempre se renovam e cada vez mais, formando craques que deslumbram o futebol mundial. O Santos, o Alvinegro Praiano ou o Peixe, pouco importa, ele não para nunca, sempre assombrando o mundo do futebol. Ele é como vinho, quanto mais velho melhor. Porque nasceu predestinado a sempre navegar no mar alto das grandes decisões, tirando onda e de letra das adversidades, vestindo sempre a camisa que carrega orgulhosa o escudo das onze listras, sempre singrando no mar das grandes conquistas.

Esse é o meu, o seu, o nosso Santos Futebol Clube.

O Santos camisa 100. Sua bandeira no mastro é a história, de um passado e um presente só de glórias. Por quem nosso lema sempre será, nascer, viver e no Santos morrer, por que é o orgulho que nem todos podem ter.

Esta é a razão destes 100 anos de glorias realizadas e comprovadas com a pura emoção dos títulos conquistados. Nesse um século de inspirada competência técnica, fazendo de Seus craques mágicos da bola e súditos de um Rei Vivo. Razão por que, no exato momento que sentimos pulsar o amor de nossa torcida, no altar-mor da abençoada Vila Belmiro, que convocamos a todos do Santos camisa 100, a entoar todos juntos numa só voz:
 
Salve bandeira do Santos querida
Toda tecida de esplendor e luz
Palio sagrado sob o qual palpitam
Cem anos de glórias que a todos seduz

 

FANTASIAS

            


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