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		Começa-se 
		uma nova Era. Homens vêem-se perdidos entre arranha-céus, avenidas, 
		viadutos, pontes, favelas, trânsito... 
		A maldade e 
		a cumplicidade o acompanham lado a lado, impedindo que os fascínios da 
		vida fluam para um novo ser. 
		Já cansado 
		de pedir, implorar e até mesmo chegando às raias da loucura, tentando 
		mudar o que não tem mudança, põe-se a caminhar... 
		Uma 
		caminhada longa e insustentável fazendo com que o tempo passe e ele nem 
		perceba para onde o transportou; um lugar fantástico! (Nem ele sabe o 
		que aconteceu). 
		Ao longe 
		algo jamais visto, jamais apreciado, jamais tocado, sequer mostrado! 
		Algo fascinante, encantado! 
		Eis uma 
		floresta. Nesta selva o Rei é o macaco que, por sua semelhança com o 
		homem, cabe-lhe (como castiço) preservar o encantamento da floresta. 
		O homem é 
		submetido a ser o melhor amigo do cachorro, pois, os animais vivem com 
		mais harmonia do que o próprio ser humano. Os animais matam pela 
		sobrevivência; os homens, por simples prazer ou maldade. 
		Caminhando, 
		há alguns passos, surge uma linda cascata jorrando letras musicais - um 
		fascínio, produzindo melodias em plena harmonia musical, dando origem a 
		um extenso arco-íris, que, ao contorná-lo encontra-se um grande pote de 
		ouro... 
		Lindos 
		unicórnios, muitos duendes, o travesso saci, vêm saudar este estranho 
		ser - o homem. 
		Flores e 
		plantas, árvores falantes cumprimentam-se: Bom Dia! Boa Tarde! Boa 
		Noite! Olá, como vai? Seja bem vindo! 
		O homem 
		fascinado com tudo o que está vendo, surpreende-se ainda mais com o 
		transporte que lhe é oferecido: enormes borboletas sugerem o transporte 
		em suas asas, bem como, ao seu redor, num incrível balé, bailam ao vento 
		grandes asas de um reluzente cavalo branco e delicadamente aterriza em 
		uma folhagem. 
		Esses lindos 
		animais alados são os guardiões do lago encantado, de águas cristalinas 
		que refletem o seu leito formado por cristais verde e rosas, morada de 
		uma sereia, sua deusa protetora. 
		Nessa viagem 
		fantástica já não importa a dimensão do tempo, porém, até mesmo ele 
		passa. 
		Atordoado, 
		adormece... Somente aquela luz no fim do túnel é capaz de despertá-lo. 
		Depara-se, então, com uma explosão de alegria: É carnaval. Império 
		Lapeano é o convidado principal. O grande Imperador da Floresta é hoje 
		Imperador do Carnaval! 
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