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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.E.C. OS BAMBAS - CARNAVAL 2020
Enredo: Fruto das lágrimas de Iaçá

O Grêmio Recreativo
Autor: Lucas Pinto

Vamos no embalo dos Bambas trazer para a avenida uma lenda indígena do Norte do Brasil especificamente, a cidade de Belém do Pará.

Ao abrirmos o carnaval Os Bambas inspiram-se no ritmo gracioso do carimbó - uma dança da herança indígena de Belém e que se mesclou com as culturas do negro e do branco.

Sob a luz protetora da Virgem de Nazaré e ao som dos curimbos (espécie de tambor feito com o tronco de uma arvore oca) vamos contar a história de uma índia de nome iaça e do fruto que surgiu de suas lagrimas saudosas.

Uma grande tribo tupinambá habitou onde hoje é a cidade de Belém antes dos brancos ali chegarem. nessa terra ao extremo nordeste da maior floresta tropical do mundo. essa tribo era chefiada por um cacique de nome Itaki. sua tribo crescia tanto que, preocupado para que não faltasse comida para alimentá-los Itaki teve que tomar uma decisão cruel. para que sua tribo não passasse fome determinou que à partir daquela data, todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas.

Um grande luto caiu sobre as mães da tribo e na floresta com a atitude tomada pelo grande chefe que, por sua vez sofreu muito mais pois, por não saber que sua filha estava gravida foi obrigado a sacrificar sua própria neta. Iaça sua filha chorava muito com a morte de sua filha e pedia todas as noites à Tupã que enviasse uma solução para a tribo de seu pai. Certa noite, Iaça ouviu um choro de criança fora de sua cabana e, ao sair, viu um grande clarão de raios. nele, Iaça viu sua filha morta sentada aos pés de uma palmeira. Iaça correu ao encontro de sua filha abraçando-a com todo amor. Iaça adormeceu ali mesmo coberta pelo manto entrelado da noite e, ao amanhecer ela acordou e percebeu que tinha vivido um lindo sonho. também percebeu que nem tudo tinha sido um sonho. no local onde adormeceu estava a palmeira da qual ela tinha visto em seu sonho. essa palmeira tinha uma flor em forma de penacho em branco e vermelho, nela também havia um cacho de pequenos frutos arroxeados que, ao serem amassados forneciam um caldo avermelhado forte e a capaz de alimentar toda a tribo de seu pai.

A esse fruto, Itaki deu o nome de sua filha pronunciado ao contrário - açaí. a alegria voltou à tribo e as crianças puderam de novo serem geradas.

O açaí se tornou um fruto de grande importância para a região sendo utilizado até hoje nas mais diversas receitas e tendo até hoje um festival em sua homenagem nas terras de Itaki, hoje Belém do Pará, do carimbó e da Virgem de Nazaré.

Ordem Do Desfile

Comissão de Frente

Os figurantes representam a tão tradicional dança do carimbó, um ritmo gracioso e de passos diversificados.

Dança que é uma grande herança indígena do Belém que veio a interagir com as culturas do negro e do branco.

Abre-Alas (Pede Passagem)

Traz esculturas representativas às dançarinas do carimbó tendo como rainha do carimbo, Cida de Jesus.

1º Casal mestre sala porta-bandeira Zé Carlos E Lia

Contos e mistérios da lendária terra do cacique Itaki e sua filha laça.

1ª Ala os tambores do carimbó

Representam o estilo de música local com tambor feito do tronco da árvore ocá.

2ª Ala Amazônia A grande floresta tropical

Esta ala nos remete à beleza da flora, da vida do verde constante, terra de riqueza natural de tantas lendas, histórias e mistérios.

3ª Ala A romaria à Virgem de Nazaré

A tão forte devoção de um povo que acredita no favorecimento e milagres, formando a grande procissão uma romaria à Virgem de Nazaré, padroeira do lugar.

4° Ala o luto amazônico o choro da tribo

A cruel decisão do cacique itaki que trouxe a dor, o choro das mães ao verem seus filhos sacrificados.
 
Corte da bateria, preces indígenas

Lica - Rainha. A Força da mulher indígena
Jussara - Musa. Tributo a fauna amazônica
Dayana - Princesa. Os sonhos de laça.
Jennifer - Madrinha. Os deuses trouxeram de volta a paz no solo sagrado.

5º Bateria-tupã

A grande esperança, a solução, a espera de um milagre para a salvação do povo da tribo de itaki.

Mestre Jejeu, diretores Toia e Diego.

6° Ala o grande clarão

Raios que trouxeram uma visão para Iaça, algo que ela não esperava, a figura de sua filha morta, sentada aos pés de uma palmeira, onde ela em lágrimas a pegou em seu colo.

Quadripé - o surgimento da palmeira pelas lágrimas de Iaça

A escultura que representa a Índia laça com sua filha em seus braços e a palmeira que surgiu através de suas lágrimas.

7° Ala o manto estrelado

Com o surgimento da noite foi formado um grande manto estrelado que cobriu laça que ali adormeceu, tendo nos braços sua filha.

2° casal mestre sala porta bandeira Vanessa e Valdei

O ressurgir, a beleza das cores, a vida, esperança na terra tupinambá.

8° Ala os frutos do açaí

A palmeira surgiu, cresceu e frutificou pelas lágrimas de laça. A partir daí, vieram os frutos arroxeados, o açaí!

9° Ala as crianças voltam a ser o futuro da tribo de Itaki

Gerados por um grande amor onde jamais seria permitida uma tão desastrosa tragédia como antes.

10° Ala Baianas, o açaí se torna especial na culinária

Os frutos do açaí bem mais tarde, foram descobertos, que na atualidade virou moda. Na culinária, se desdobra em várias receitas. Hoje, o açaí é o preferido tanto pelo seu sabor quanto pelas suas propriedades nutrientes.
 
3° casal mestre sala porta bandeira Willian e Valéria

Bambas de berço na festa tupinambá

11º Ala o açaí

O alimento, o modismo, virou preferência Nacional. A sua cor exótica e exuberante, uma delícia irresistível ao paladar. Atualmente, o açaí é encontrado por aqui e acolá, enfim, por todos os lugares do Brasil.

12° Ala festival do açaí

Como se não bastasse, foi criada na cidade do Belém do Pará, o festival do açaí que atrai pessoas de todas as gerações para degustação do alimento que associado a muitas outras especiarias se torna algo indiscutível ao bom paladar.

Alegoria: Do luto a grande festança na terra do povo tupinambá

Este carro alegórico representa o início meio e fim dessa história que nos remete ao mundo distante da lendária terra situada no estado do Belém do Pará. Viajamos em um conto onde a tristeza, o surgimento e a alegria completam esta história que vem a enriquecer a cultura do Belém do Pará.

Da alegoria consta como destaque principal o poderoso cacique tupinambá Sidinho Ramos.

Destaque central meio Fabiola Sant'Ana.

Destaques centrais baixos, Amanda Cristina e Mônica Santos.

Dez composições ainda completam esta alegoria.

Este carro é composto por: Jarros e painéis que representam a arte cultura indígena, além de 2 esculturas que justificam o poder maior da figura dos caciques que são a liderança do seu povo. A presença do preto nesta alegoria nos remete ao início dessa história quando da atitude tomada do cacique Itaki, enquanto a alegria fica por conta das fantasias e toda euforia dos componentes que completam a proposta do enredo.

 


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