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			Assim descreve o nordestino – eu penei, mas aqui cheguei! 
			 
			Em uma viagem em que se percorre todos os estados nordestinos, descobri a riqueza daqueles lugares, onde há uma cultura vasta; onde a Arte se revela através das coisas típicas de cada região. 
			 
			São histórias e mais histórias, fatos e boatos… 
			 
			Ah… meu nordeste querido! Lembranças felizes da religiosidade e romarias; das festas de folguedos e os mais ricos folclores, dos costumes e tradições. 
			 
			Quando aqui cheguei, fiquei deslumbrado nessa selva de pedra; nessa cidade que não para e – é sem dúvida alguma- a maior metrópole da América Latina. 
			 
			Senti-me em um verdadeiro espaço sideral! 
			 
			Descobri em São Paulo (essa cidade pós moderna) que tudo se movimenta tudo é surpreendente… Se vê gente por todos os lados. 
			 
			Trazia na bagagem, uma vida de sofrimentos e penúrias. Mas confesso com orgulho: aqui cheguei, consegui ser dono de mim mesmo, porque não dizer… tornei-me um ser bem sucedido! 
			 
			Aqui, descobri também as artes, o folclore e o carnaval, que é a maior festa popular, contagiante, rico em visual e que está sempre em um crescimento surpreendente, me apaixonei, e assim é: cada região com sua cultura. 
			 
			Você me pergunta como aqui cheguei? -Ah…meu caro viajei de pau de arara, como muitos outros, que atravessam o Nordeste em grande viagem pitoresca. 
			 
			Voltamos ao Nordeste; Ah… Meu Nordeste querido! Seu sertão do agreste, minha terra do Mandacaru, Nordeste de tantos reis: Rei do Maracatu, Rei da Folia de Reis, Rei do Baião, teve até Rei do Cangaço! 
			 
			Hoje, como homem de grandes conquistas, sou – sem falsa modéstia 
			 
			– um vencedor! Sou Rei de mim mesmo, mas – é claro-  nunca comparado aos Reis, que no Nordeste existem: suas coroas não são de ouro nem de 
			prata, mas sim da mais rica cultura, que se eterniza entre os grandes legados sociais. 
			 
			Viva o Nordeste, sou cabra da peste! 
			  
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