
O circo é uma expressão artística de cultura popular, que visa à diversão e o entretenimento dos espectadores.
Há menção sobre o circo desde a antiguidade. Durante o Império Romano grupos de pessoas ganhavam a vida fazendo apresentações na rua, nas casas de famílias nobres ou nas arenas destinadas às apresentações.
Na Idade Média grupos de malabaristas, artistas de teatro e comediantes viajavam pelas cidades da Europa com suas apresentações, precursores do que hoje conhecemos por circo.
Em 1769 que o circo ganhou o formato que conhecemos hoje, quando o inglês Philip Astley organizou as apresentações, destinando uma tenda de lona, a qual seria itinerante, ou seja, os espetáculos iriam viajar de cidade em cidade, levando a diversão e entretenimento a todos os lugares.
Os circos ainda fazem sucesso no Brasil, principalmente nas reuniões do interior, além dos grandes circos que ainda mantêm as tradições, como o Cirque de Soleil, circo Espacial e outros. As apresentações contam com palhaços, shows musicais, malabaristas, mágicos e trapezistas.
O destaque sempre foram os palhaços e OS brasileiros que fizeram mais sucesso foram: Carequinha, Arrelia, Torresminho e Pururuca, Piolin, Pimentinha, Bozo e os atuais Patati e Patatá da televisão.
O Dia do Circo é 27 de março, em. homenagem ao palhaço Piolin que nasceu nesse dia, em 1897.
No universo do entretenimento, o circo tem posição privilegiada entre todas as formas de diversão que existem. Mesmo agora.com a TV e o advento da internet a arte circense ainda atrai a atenção de todos.
Mesclando entre a cultura erudita e a popular, o circo impressiona pela grande variedade de atrações e de referências culturais que utiliza.
Somente no século XVIII é que o picadeiro e as mais conhecidas atrações circenses se fixaram.
Na China, vários contorcionistas e equilibristas apresentavam-se para os monarcas chinesas.
Em Roma, o "Circo Máximo” era o local onde as massas plebeias reuniam-se para assistir as atrações organizadas pelas autoridades.
Na Idade Média, vários artistas vagueavam pelas cidades demonstrando as habilidades em troca de alguns trocados.
A sistematização da ideia do circo como conhecemos, com apresentação de variedades e assistidas por um público pagante foi criada pelo inglês Philip Astley.
Com a expansão de seu empreendimento, Astley e sua companhia passaram a se apresentar em Paris.
A instabilidade causada pela Revolução Francesa, em 1789, forçou Astley a abandonar a França. Com isso, Antoine Franconi, um domador de feras de sua companhia, se tornou um dos maiores circenses da França Formou-se a tradição itinerante dos artistas circenses o que motivou a expansão das companhias de circo.
No século XIX, o equilibrista britânico Thomas Taplin Cooke atravessou, com seu conjunto de artistas, para o outro lado do Atlântico, aportando nos Estados Unidos, cidade de Nova Iorque.
O circo sofreu um período de grande retração em razão das duas guerras mundiais. Ambas ocorreram em solo europeu e as crises econômicas da época impuseram enorme dificuldade às artes circenses. Concomitantemente, o aparecimento do rádio e da televisão formou uma disputa no campo do entretenimento.
Ainda assim, o circo ainda atrai multidões. Reinventando antigas tradições e criando novos números, os picadeiros espalhados pelo mundo provam que a criatividade artística do homem nunca estará subordinada ao fascínio exercido pelas máquinas. Talvez por isso, podemos dizer que "o show deve continuar”.
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